Tem algum tempo que estou acompanhando essa febre das Compras Coletivas. Pois bem, até agora não cheguei num consenso. Vejo pessoas do mercado, de vendas, que afirmam que essa febre é para os fracos, que não conseguem gerir suas vendas. Há quem diz que é para gerar experiência com a marca.
Bom, o “Peixe Urbano”, que foi pioneiro é um sucesso. Os outros, como o Groupon ou o ClickOn, também. Agora nos resta saber se é um sucesso também para as empresas que vendem seus serviços com descontos de no mínimo 50% na internet.
Lancei o tema recentemente em um Grupo de Discussão que participo e tive várias respostas e visões. Um dos participantes me indicou a leitura de um artigo, que de fato, expressa a melhor opinião sobre o assunto: A febre das compras coletivas – Portal Administradores.
A matéria, que traz pesquisas interessantes e mais profundas, revela que a maioria dos consumidores não retornam para pagar o valor total do serviço. E sente-se no direito de te-lo pelo preço que está sendo oferecido naquele momento. Em resumo, estão atrás de ofertas.
Esse investimento exige cuidado com a imagem e com o serviço, como atender, por exemplo, um restaurante lotado por dias, e não espantar aquele consumidor que está habituado com o seu espaço, com um serviço mais individualizado.
O despreparo do estabelecimento, de seus colaboradores, para atender a demanda pode prejudicar a ação. Nem todo mundo está preparado para esperar tanto tempo para ter o que foi pago ou, então, para ficar em fila, etc. O serviço, então, é ruim e não gera uma experiência positiva com a marca. Isso pode acontecer.
Também me foi dito que algumas empresas podem investir em ações como essa não para gerar experiência com a marca, mas, sim, para se fazer caixa. É possível ter, de uma só vez, um retorno de um ano, o que pode evitar gastos com empréstimos em um período de baixa temporada, por exemplo.
A dica que fica é: Leve em consideração seus colaboradores, que terão de estar preparados para atender a demanda da melhor forma; Não abuse da ferramenta, pois os consumidores podem não interpretar muita bem a banalização do serviço; Saiba participar, mas com lucro.
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