quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

BNDES aprova linha de crédito para Programa de TV Digital

A Rede Varejista receberá R$ 1 bilhão para financiar a comercialização dos conversores de TV digital.

No último dia 2 de dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes de grandes emissoras do País, participaram de cerimônia que marca o início das transmissões da TV digital no Brasil. Em seu discurso, Lula determinou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social desenvolva um programa de incentivo, para dar apoio à cadeia varejista para a aquisição dos conversores.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, confirmou o que disse o presidente por meio de comunicado oficial distribuído à imprensa:

“Para que não paire nenhuma dúvida, venho a público esclarecer que o BNDES lançou uma nova linha de R$ 1 bilhão para financiar a rede varejista na comercialização dos conversores de TV digital, conforme anunciado pelo presidente Lula, no domingo, 2 de dezembro. A nova linha (Protvd Consumidor) se insere no Programa de Apoio à Implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Protvd), em vigor desde fevereiro último.

Além do apoio ao Protvd Consumidor, o BNDES garante que não faltarão recursos para atender às demais linhas do Programa (Protvd Fornecedor, Protvd Radiodifusão e Protvd Conteúdo), e mantém o orçamento de R$ 1 bilhão destinado a essas três linhas originais. Assim, o programa conta agora com recursos adicionais de R$ 1 bilhão para, em consonância com os objetivos traçados pelo Governo Federal, ampliar o acesso de toda a população brasileira à nova tecnologia.

Luciano Coutinho
Presidente do BNDES”

À frente da China
O governo afirma que estamos à frente de países como a China, que só terá acesso à TV digital em 2008, durante as transmissões dos Jogos Olímpicos. Por enquanto, somente São Paulo terá o novo sistema. Dentre alguns meses outras cidades do Brasil também terão acesso à tecnologia.

Com a TV digital, será possível, por exemplo, ver resumos e sinopses de programas, bem como participar de enquetes. Haverá, também, a possibilidade de acompanhar as programações em qualquer lugar, seja no táxi, no ônibus ou a caminho do trabalho.

Acredito que os benefícios tecnológicos são consideráveis. A sua implantação em todo o país trará investimentos para o setor. Mas tenho minhas dúvidas: Será que esse investimento melhorará a qualidade dos programas? Quanto tempo levará para se baratear os aparelhos de adaptação a essa nova tecnologia? Se esses pontos não forem estudados, amplamente discutidos e, conseqüentemente, solucionados, de que vale abandonar a velha TV analógica?

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