segunda-feira, 4 de abril de 2011

Compra Coletiva: Estratégia de Venda ou Branding Experience

Tem algum tempo que estou acompanhando essa febre das Compras Coletivas. Pois bem, até agora não cheguei num consenso. Vejo pessoas do mercado, de vendas, que afirmam que essa febre é para os fracos, que não conseguem gerir suas vendas. Há quem diz que é para gerar experiência com a marca.

Bom, o “Peixe Urbano”, que foi pioneiro é um sucesso. Os outros, como o Groupon ou o ClickOn, também. Agora nos resta saber se é um sucesso também para as empresas que vendem seus serviços com descontos de no mínimo 50% na internet.

Lancei o tema recentemente em um Grupo de Discussão que participo e tive várias respostas e visões. Um dos participantes me indicou a leitura de um artigo, que de fato, expressa a melhor opinião sobre o assunto: A febre das compras coletivas – Portal Administradores.

A matéria, que traz pesquisas interessantes e mais profundas, revela que a maioria dos consumidores não retornam para pagar o valor total do serviço. E sente-se no direito de te-lo pelo preço que está sendo oferecido naquele momento. Em resumo, estão atrás de ofertas.

Esse investimento exige cuidado com a imagem e com o serviço, como atender, por exemplo, um restaurante lotado por dias, e não espantar aquele consumidor que está habituado com o seu espaço, com um serviço mais individualizado.

O despreparo do estabelecimento, de seus colaboradores, para atender a demanda pode prejudicar a ação. Nem todo mundo está preparado para esperar tanto tempo para ter o que foi pago ou, então, para ficar em fila, etc. O serviço, então, é ruim e não gera uma experiência positiva com a marca. Isso pode acontecer.

Também me foi dito que algumas empresas podem investir em ações como essa não para gerar experiência com a marca, mas, sim, para se fazer caixa. É possível ter, de uma só vez, um retorno de um ano, o que pode evitar gastos com empréstimos em um período de baixa temporada, por exemplo.

A dica que fica é: Leve em consideração seus colaboradores, que terão de estar preparados para atender a demanda da melhor forma; Não abuse da ferramenta, pois os consumidores podem não interpretar muita bem a banalização do serviço; Saiba participar, mas com lucro.

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