terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Além do cuidar da imagem...

Não é de hoje que, eu e você, sabemos que a preocupação do RP exptrapola o cuidado com a reputação de uma empresa. Essa máxima ficou perdida em algum lugar dos anos 2000. Mas, sim, a promoção ou a conservação da imagem orgainzacional não deixou de ser o resultado final esperado do trabalho desse profissional. O que mudou, e muito, foram os desafios que nos são propostos.

Cada vez mais pregamos o envolvimento em todo o processo e não mais a participação no final dos projetos, quando decidiam que RP deveria tomar conhecimento, lapidar a informação e divulgar, sem opinar no impacto que o ali desenvolvido pode ter na imagem da empresa.

Os tempos mudaram de verdade. A direção das empresas tem percebido que existem preocupações externas, que surgiram com o desenvolvimento do mercado e fogem de seu controle, como meio ambiente, responsabilidade social, sustentabilidade, redes sociais, entre outros, que devem ser analisadas sob a ótica das relações públicas. Isso implica em envolver a atividade na tomada de decisão dos negócios da empresa.

Como agente transformador no ambiente corporativo, as relações públicas precisam criar uma linha de pensamento que contribua da melhor forma possível para a continuidade dos negócios da empresa em processos antes desconhecidos pelas RP e nem sonhados nos bancos das faculdades.

No atual momento de interatividade, em que informação tornou-se commodity, as empresas não podem se dar ao luxo de viverem situações incontroláveis. A Gestão da Comunicação mudou e as relações públicas estão ganhando amplitude, uma vez que interpretar milhões de usuários de redes sociais tornou-se informação estratégica para o desenvolvimento de novos negócios. Por isso, ele deve estar sempre presente e participar efetivamente, desde projetos de lançamento de produto, expansão fabril, até gerenciamento de crises.

O Ibope Nielsen Online, de agosto de 2011, apurou que 39,3 milhões de brasileiros participam de redes sociais, fóruns, blogs, microblogs, entre outras redes. Imagine a quantidade de mensagens por dia. Interpretar todo esse movimento é um desafio para a comunicação corporativa e exige preparo.

O consumidor, com a possibilidade de ter acesso a uma infinidade de informações, busca autenticidade. Apesar de sua aposta no ambiente virtual, a procura por relacionamentos mostra o seu cansaço com o anonimato de grandes corporações. Com isso, podemos ler que se trata da era da colaboração, eu que o consumidor deseja saber a procedência dos produtos; a qualificação do trabalho ali envolvido, entre outros.

As ferramentas de RP como conhecidas antes não geram mais a mesma experiência se comparado com o envolvimento hoje da atividade em uma empresa. Em resumo, o líder da comunicação em uma organização ganhou mais um item para se preocupar: a continuidade dos negócios da empresa.

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